O prisioneiro do Senhor
É fascinante um homem de Deus, como Paulo, limitado em sua liberdade, mas não em seu espírito missionário, em sua visão espiritual, em sua fé, em seu zelo e amor pelas igrejas.
Este título, O prisioneiro do Senhor, revela uma posição de fé. Embora numa prisão romana, Paulo não se reconhece prisioneiro de César, mas de Cristo (cf. Efésios 3.1). Na sua concepção cosmológica e histórica, quem governa o mundo é o Senhor da História, Deus. Por isso, Ele permitira sua prisão com um propósito e, se desejasse, o soltaria, como já fizera antes. Sua prisão era uma oportunidade diferenciada de serviço a Deus, como fora a prisão em Filipos, quando todos foram tocados pelo louvor e testemunho de Paulo e Silas, culminando com a conversão do carcereiro.
Apresentação
A expressão prisioneiro do Senhor é simbólica e significativa. Embora usada apenas na Carta aos Efésios e na Carta a Filemon, ilustra a concepção de Paulo sobre sua situação ao escrever, da prisão, quatro cartas, objetos dos nossos estudos bíblicos, quais sejam: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon.
Esse título, O prisioneiro do Senhor, revela uma posição de fé. Embora numa prisão romana, Paulo não se reconhece prisioneiro de César, mas de Cristo (cf. Ef 3.1). Na concepção cosmológica e histórica dele, quem governa o mundo é o Senhor da História, Deus. Por isso, Deus permitira sua prisão com um propósito e, se desejasse, o soltaria, como já fizera antes. Sua prisão era, antes, uma oportunidade diferenciada de serviço a Deus, como fora a prisão em Filipos, quando todos foram tocados pelo louvor e testemunho de Paulo e Silas, culminando com a conversão do carcereiro.
Agora, o próprio Paulo dá testemunho dos efeitos de sua prisão na Carta aos Filipenses: “Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho; de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais; e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus”.
É fascinante um homem de Deus, como Paulo, limitado em sua liberdade, mas não em seu espírito missionário, em sua visão espiritual, em sua fé, em seu zelo e amor pelas igrejas.
Assim, é com alegria que entrego à Igreja brasileira estes estudos bíblicos, que são uma opção de não escrever para a academia, mas para o povo cristão em geral, interessado em aprender da Palavra de Deus.
Preciso dizer ainda que os estudos de Efésios e Filipenses foram temas de revistas de Escola Dominical, depois livros de estudo bíblico, já há muito esgotados. E agora, após breve revisão, e acompanhados dos estudos de Colossenses e Filemon, formam o livro O prisioneiro do Senhor.
Revmo. Bispo Paulo Tarso de Oliveira Lockmann
Destaque
O autor da obra O prisioneiro do Senhor – Edição Ampliada; trabalha com quatro cartas escritas pelo Apostolo Paulo Tarso, a saber: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon e em cada uma delas desenvolve estudos com reflexões ao final para a serem aplicado individualmente ou em grupo.
Testemunhos
As “cartas da prisão” são textos forjados no meio da dor, da tristeza, do vazio, da pressão da idade e da proximidade da morte. Textos esmerilhados pela vida e que exaltam a graça do Senhor Jesus e o Seu cuidado pelo Seu Corpo, a Igreja. Ecoam, no subsolo da vida e da prisão: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. […] tudo posso naquele que me fortalece ” (Fp 4.4, 13).
Textos do dia a dia da Igreja, de momentos concretos, orientações específicas que, sob o toque exegético do Bispo Paulo Tarso de Oliveira Lockmann, tornam-se “cartas vivas” para nós, avaliadas no contexto em que vivemos hoje. Há neles uma fiel interpretação que nos leva à fusão contextual com a nossa realidade. Lendo e estudando esta obra, compreenderemos e aprofundaremos o significado e o alcance desta tríade paulina. Com um linguajar simples, porém objetivo; fácil de ser entendido, mas com profundidade, entendendo os tempos apostólicos, mas fiel à nossa realidade presente, possibilita desafiar-nos a uma vivência pastoral e pedagógica na Igreja e na sociedade.
Nelson Luiz Campos Leite
Autor
Paulo Tarso de Oliveira Lockmann, gaúcho de Porto Alegre, é Bispo Emérito da Igreja Metodista. Tem 73 anos, sendo 51 no ministério pastoral, servindo como Bispo desde 1988 na Primeira e na Sétima Região Eclesiástica. Casado com Gláucia Morais Lockmann há 47 anos, tem quatro filhos. É Doutor em Bíblia e Novo Testamento pela PUC – RJ, licenciado em Bíblia pelo ISEDET, Buenos Aires, estudos de Pós-Graduação na Universidade de Marburg, Alemanha, professor e escritor, tendo publicado diversos livros no campo dos estudos bíblicos e artigos em publicações no Brasil e no exterior.
Ficha
ISBN 978-65-89204-26-8
Quantidade de páginas: 240
Valor de lançamento: R$ 60,00
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